Faixa

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quinta-feira, 12 de março de 2015

“Toda criança começa como uma cientista nata, e então nós arrancamos isso delas”


“Toda criança começa como uma cientista nata, e então nós arrancamos isso delas” 

“Toda criança começa como uma cientista nata, e então nós arrancamos isso delas. Entre as características que ele valorizava em um cientista e em qualquer outra pessoa estão a curiosidade e a imaginação, traços típicos das crianças. Para o astrônomo, pensar cientificamente era algo como interrogar de forma metódica diversos aspectos da natureza, o que não deixa de ser uma forma de curiosidade aplicada. A respeito da imaginação, ele acreditava ser um dos motores fundamentais do conhecimento humano.”

Leia o texto completo, “12 reflexões que vão te introduzir ao pensamento de Carl Sagan”, na Revista Galileu, clicando aqui.

Conheça o Portal Carl Sagan (inglês), clicando aqui.

Leia também “Homens, Mulheres e "Crianças" no "pálido ponto azul" e assista ao vídeo “O Pálido Ponto Azul”, clicando aqui.

Comentário de Paqonawta:

Um exemplo... Até quanto a escola deforma, conforma, reprime, entristece, “involui" a raça humana, destrói a Criança que chega ao mundo e cumpre um papel de “regredi-la” a Leão e, depois a Camelo (Nietzsche)?

Numa outra pequena frase, atribuída a Sagan, percebemos o quanto como adultos já "des-transformados" da "criancice" temos a capacidade de desencorajar as crianças a descobrirem as belezuras da vida: "Em algum lugar, alguma coisa incrível está à espera de ser descoberta".


Então, como, onde, quando e porquê nós podemos fazer menos por "roubar" da criança a sua infância, quando seus direitos são os primeiros a serem subtraídos dela?

sexta-feira, 6 de março de 2015

Dicionário feito por crianças revela um mundo que os adultos não enxergam mais

O professor Javier Naranjo e alguns de seus alunos

Dicionário feito por crianças revela um mundo que os adultos não enxergam mais

Na Feira do Livro de Bogotá, um dos maiores sucessos foi um livro chamado “Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças”. Nele, há um dicionário com mais de 500 definições para 133 palavras, de A a Z, feitas por crianças.

O curioso deste “dicionário infantil” é como as crianças definem o mundo através daquilo que os adultos já não conseguem perceber. O autor do livro é o professor Javier Naranjo, que compilou informações durante dez anos durante as aulas. Ele conta que a idéia surgiu quando ele pediu aos seus alunos para definirem a palavra criança e uma das respostas que lhe chamou atenção foi: uma criança é um amigo que tem o cabelo curtinho, não toma rum e vai dormir cedo.


Veja outros verbetes do livro.

Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma (Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)

Ancião: É um homem que fica sentado o dia todo (Maryluz Arbeláez, 9 anos)

Água: Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos)

Branco: O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos)

Camponês: um camponês não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos (Luis Alberto Ortiz, 8 anos)

Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos)

Colômbia: É uma partida de futebol (Diego Giraldo, 8 anos)

Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos)

Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos)

Escuridão: É como o frescor da noite (Ana Cristina Henao, 8 anos)

Guerra: Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz (Juan Carlos Mejía, 11 anos)

Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos)

Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos)

Lua: É o que nos dá a noite (Leidy Johanna García, 8 anos)

Mãe: Mãe entende e depois vai dormir (Juan Alzate, 6 anos)

Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos)

Sexo: É uma pessoa que se beija em cima da outra (Luisa Pates, 8 anos)

Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos)

Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos)

Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos)

Violência: Parte ruim da paz (Sara Martínez, 7 anos)

Reproduzido adaptado de Repertorio Criativo

06 mar 2015